sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Sobre o que eu quero ganhar desse mundo.


Me diz do que adianta ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?
De que valia me teria demonstrar o que eu não sou, ou defender o que eu não vivo? Qual é o intuito produtivo de quem vai vivendo por viver, sem correr atrás de algo que te melhore, que promova evolução? 
Se me assusto e me aflijo de nem sempre conseguir quando tento, quanto mais de viver sem tentar coisa alguma. Ouço conversas repartidas nas ruas, observo e percebo como o que se cultiva por fora está muito além do que procuram cultivar por dentro.

Eu me pergunto de novo, do que adianta ganhar tudo aqui fora, e perder tudo ai dentro? Quanto mais eu vivo, e ainda vivi muito pouco, mais eu percebo que uma vida sem se conhecer, sem se domar quando preciso for e sem tratar daquilo que está do lado de dentro é uma vida desperdiçada.
O negócio mais paradoxal disso tudo é que uma vida substancial e completa também é uma que exigiu suor, lágrimas e sangue daqueles que decidiram romper com a correnteza e buscar alguma coisa diferente do que já vem oferecido de bandeja.
Daí você cresce não por uma fórmula mágica, e sim porque entre o resultado do remédio e o gosto ruim e reações colaterais dele, você ainda optou por pagar pra ver.
Eu não quero ganhar nada desse mundo, antes de conseguir me ganhar e me fazer estar em par comigo e com aquele que me formou.
E você?

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