quinta-feira, 1 de julho de 2010

O próprio amor


Já aconteceu de todo mundo no mundo se sentir amando, inundado por aquela sensação gostosa, conseguindo até mesmo acreditar que aquilo jamais passaria...



Sensações e ações assim, acontecem até com certa frequência na vida; entretanto, poucos 'SEMPRE' realmente concretizam seu decreto... e é AÍ que o doloroso, o imensurável nos envolve; não para que a tortura delimite nossas ações, e sim para forçosamente nos fazer crescer. Mas isso, é muito mais uma escolha.
Caso isso não ocorra, acabos presos em nós mesmos, pois dói lidar com o sempre morto.
Quem nunca ouviu que passa? Felizmente tudo passa. Cabe a cada um de nós acelerar ou não, todo o processo... é necessário, ou melhor, é DESESPERADAMENTE preciso que as rédeas de nossas vidas estejam no lugar correto: em nossas mãos; pois o rumo a ser seguido, com todos os obstáculos e méritos que o envolvem, será suportado e vivenciado por aquele que decidir ser dono de si.
Que a morte do amor em outros, não transforme-se na descrença em todo o resto. Que os outros não carreguem consigo, para onde quer que forem, pedaços que não deveriam ter se retirado de você, e que a sua essência não se altere, sem que os seus pés tenham caminhado para isso.
Que achemos, cada um de nós, o TESOURO. O nosso tesouro, para que com isso, encontremos onde enfim, está o nosso coração.


E que dentre todos os amores, que o único amor capaz de realmente sustentar a ti, que ESTE não seja negociado.
Dentre amores e fracassos, o amor próprio certamente é a vitória sobre o amor limitado e incompleto, portanto morto. É ele o amor incondicional genuíno pelo dono das rédeas.
Não, não é possível ser perfeito, mas é possível ser COMPLETO.
Que o amor próprio se complete, e que aprendamos a lidar com as mazelas, que assumamos o controle, e que as portas para a entrega à valorização correta do nosso eu, se abram definitivamente.


Que sigamos por esta porta. (...)


E que o amor-própio, não seja confundido com egoísmo, e nem embriagado pela futilidade. E que esse amor, flua de dentro pra fora. Para que só então, batalhe para não morrer.

2 comentários:

  1. Sim, não devemos confundir o amor próprio e jamais esquece-lo. Somente depois que nos amamos que podemos amar o próximo.

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  2. Liiiindo texto! adorei a parte 'E que o amor-própio, não seja confundido com egoísmo, e nem embriagado pela futilidade. E que esse amor, flua de dentro pra fora. Para que só então, batalhe para não morrer.' *-*
    parabéns :D

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